Consumo moderado é igual a bom senso. Cada um tem o seu, cada um entende como quer...
Atualmente, estudos médicos sugerem que beber moderadamente, para os
homens, significam duas taças de vinho ao dia. Já para as mulheres, o
consumo moderado limita-se a uma taça diária. Se quiser entender os
motivos da distinção entre os sexos.
Mas vale ressaltar que essa definição de duas taças diárias para o
homem, e uma para as mulheres, nem sempre foi assim, apesar de hoje
parecer um razoável consenso.
No século 19, por exemplo, o médico inglês Francis Anstie ficou famoso
por propor qual seria o limite de consumo diário de álcool sem
prejuízos à saúde: sua recomendação era que as pessoas não excedessem o
equivalente a “três ou quatro copos de vinho do Porto por dia”, sem
fazer distinção entre homens e mulheres.
Já em 1979, o Colégio Real de Psiquiatras do Reino Unido considerou
que “uma garrafa de tamanho padrão de vinho constituía uma diretriz
razoável de consumo diário”.
Em 1987, na Austrália, o Conselho Nacional de Pesquisa Médica e de
Saúde recomendou limites de 4 taças de vinho diárias aos homens, e duas
taças às mulheres. Mas, em 2001, ajustando suas diretrizes, a
recomendação foi alterada para duas taças diárias, independente do sexo.
Assim como a margarina e o ovo, que ora são homenageados, ora são
incriminados, o que se entende por consumo moderado também varia de
acordo com a cultura e o conhecimento científico que se tem, à
determinada época, e em determinado local.
De qualquer maneira, o conceito de consumo moderado está baseado no
equilíbrio da relação entre maiores benefícios para a saúde, e menores
riscos.
Então, por via das dúvidas, evite sempre o abuso. Quem consome vinho,
moderadamente e com responsabilidade, desfruta melhor todos os prazeres
que ele proporciona.
Lembre-se: duas taças diárias para os homens, uma taça para as mulheres.
Mas não se esqueça que existem pessoas que não devem ingerir
quantidade alguma de álcool, pois teriam mais prejuízos que benefícios.
Na dúvida, procure o seu médico.
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